O Paradoxo da Simplicidade
O homem é o indivíduo, vários
indivíduos formam o meio social que por si já vive em um meio o qual torna cada
membro dele dependente dos outros, porém, isso não é muito claro para maioria
dos componentes desse sistema.
É incrível, você passa pela rua e
alguém cruza seu caminho e essa pessoa é dotada de uma soberba absurda que
emana de seus olhos, então eu me pergunto, qual o motivo? O que será que faz
esse ser tão ridiculamente igual a mim e qualquer outro da face da terra se
sentir superior?
A resposta claro é muito mais
simples dos que o esperado, é lógico que quanto mais alienação mais ignorância
e quanto mais deste ultimo mais orgulhosa a pessoa se sente por coisas absolutamente superficiais.
Então eu reafirmo tal fato, somos seres normais, perfeitamente belos e
irracionais, prova disso é o velho título dado por nós a nós : Racionais.
Eu só queria saber quando ou aonde
que fomos realmente racionais, porque até os maiores feitos de cientistas foram
usados para fins brutais me levando a repensar se foram deuses da ciência ou
demônios.
Você volta no tempo e percebe que
nosso histórico esta lotado de más ações devido ao excessivo orgulho humano, ao
demasiado e fatídico vicio humano de errar e sorrir como se tivesse feito o ato
mais divino de toda a galáxia, realmente é difícil conviver num mundo que nem sabe
o que ou porque é, poucos aqueles que aceitaram e escolheram buscar a verdade por mais
irritante e revoltante que ela seja, mas seguimos mesmo assim, nesse sistema
hipócrita e falho e acima de tudo idolatrado por todos como se fosse um tipo de Deus, o qual ninguém pode provar que exista ou que ele de fato não exista, mas
o que é fato é fato, e uma das tantas verdades que conheço é:
A vida torna-se
muito mais fácil quando você joga a culpa e as razões, motivos e decepções nos
braços do ‘’divino’’.
Então chegamos à outra conclusão, a
qual não tenho a mínima certeza se esta correta ou mantém coerência com a ‘’real
realidade’’, afinal vivemos de mentiras, somos todos viciados nelas, mentimos
sobre tudo para nós mesmos, tanto quanto para os outros.
Somos pequenas partes
de um todo infinito, que foge a nossa compreensão, não temos nenhuma noção do que realmente é real ou
concreto para olharmos com demasiado orgulho para qualquer outro ser do mesmo
gênero ou não que o nosso.
Dependentes, influenciados e influenciando,
eternamente repetentes no ciclo da vida, que se inicia e encerra ao mesmo
tempo, começo, fim... Começo.
Resta-me olhar firme e com respeito
para tudo e todos, admirar a simplicidade de cada ato desse teatro com atuações espetaculares, caminhar
com firmeza e decididamente focado, pois, agora sei algo que a maioria insiste
em negar:
Ninguém tem certeza de nada, o que fazemos é fingir de forma brilhante que sabemos e conhecemos tudo, o orgulho de nossa auto-alienação, ilusão necessária e viciante que nos torna cada vez mais ingênuos, crianças brincando de faz de conta.
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